José Ataide


Publicidade


Vitória x Fluminense, final do Brasileiro Sub-20 quarta, 02/09 16h30 –

Ele é o centro das atenções. Rádios e jornais, torcidas do Vitória e adversária. Todos querem falar com o camisa 11 da equipe júnior.

Também, pudera. Autor do gol rubro-negro no empate por 1 a 1 contra o Fluminense, no jogo de ida das finais do Brasileiro Sub-20, Gabriel completa um ano de Vitória neste mês de agosto curtindo a boa fase.

Após o fim da partida no Maracanã, TVs e rádios fizeram fila para entrevistá-lo. Gabriel foi receptivo não só com a imprensa, mas também com os torcedores rubro-negros e sobretudo tricolores.

“Fluminense é meu ex-clube. Tive grande fase lá. Os torcedores lembraram de mim. Só não fiquei porque o Flu não comprou meu passe. Mas tenho carinho por todos”, disse.

Foram mais de 40 minutos de fotos e autógrafos à beira do campo. Os meiões sujos foram dados de presente a um jovem torcedor da equipe carioca que gritava insistentemente seu nome.

“Fiz gol contra eles lá no Maracanã, e ainda assim recebi todo esse carinho e reconhecimento. Isso é muito bom”, coloca Gabriel.

Trajetória
Gabriel, que completou 20 anos no dia do aniversário do clube, 13 de maio, teve seu contrato renovado com o Vitória até 2018.

Mas a estabilidade dada pelo novo acordo é um ponto fora da curva em sua vida no futebol.

O atacante começou no futsal do Vila Nova, escolinha de sua cidade, em Campo Grande (MS), com 7 anos de idade. Na mesma escolinha, migrou definitivamente para o campo cinco anos mais tarde.

Sua primeira chance em um grande clube foi no Grêmio, com 13 anos. “Passei quase dois dias dentro de um ônibus viajando até Porto Alegre com meu tio. Fiquei três semanas fazendo testes lá, mas não fui aprovado”.

Aos 14 anos, surgiu a oportunidade de jogar no Penapolense, no interior de São Paulo, time que, na época, tinha como parceiro o Corinthians.

“Fiquei um ano no Penapolense. O Corinthians gostou de mim, mas eles tinham problema com alojamento e eu não tinha condição financeira de me manter em São Paulo”, recorda.

Dos 13 aos 15 anos, Gabriel também não teve sorte em testes no São Paulo e Atlético Mineiro.

No retorno a Campo Grande, o Guaicurus, time local, acolheu o jogador, e sua vida começou a mudar.

Aos 17 anos, foi campeão e artilheiro do Campeonato Sul-Mato-Grossense Sub-19. O título valeu uma vaga à equipe na Copa São Paulo de Futebol Júnior.

A boa campanha do Guaicurus na copinha rendeu um convite para a Taça BH Sub-20 de 2013.

“Um mês depois da Taça BH, eu já era jogador do Fluminense”, disse Gabriel, que teve propostas ainda do próprio Vitória e do Internacional, antes de acertar com o time carioca.

Ele ficou um ano no Fluminense, até desembarcar na Toca. “Futebol tem dessas coisas. Até pouco tempo atrás, eu era colega de time de quase todos os jogadores do Tricolor que estão fazendo a final contra a gente”.

Se antes Gabriel sonhava em ser jogador de futebol profissional, hoje o sonho é ganhar mais um título pela base do Vitória e ter novas oportunidades na equipe de Vagner Mancini.

“No dia do meu aniversário, este ano, eu estava no banco de reservas da equipe principal no jogo de ida contra o Asa, pela Copa do Brasil, lá em Arapiraca”, lembra.

Ele estrearia no time de cima três dias depois. Foi titular no triunfo por 2 a 1 sobre o Oeste, na segunda rodada da Série B. Voltou a ser titular no empate em 2 a 2 contra o Asa, no Barradão, jogo da volta pela Copa do Brasil.

“Fui bem nesses dois jogos. Mas o time vivia um momento instável dentro e fora do campo. A paciência do torcedor também tava curta. Então, acharam melhor preservar os jogadores da base, e eu acabei voltando para o sub-20”, conta.

Agora, com o Vitória na liderança isolada da Série B e na final do Brasileiro Sub-20, Gabriel espera por novas oportunidades.

“Torço para ter nova chance no time principal e ajudar o Vitória a subir com o título da Série B”, emenda.

Vitória e Fluminense decidem o Brasileiro Sub-20 quarta-feira, às 16h30, no Barradão. Empate sem gols ou um triunfo por qualquer placar dará o título nacional à equipe rubro-negra. O ingresso para a decisão custa R$ 10. Os canais SporTV e ESPN transmitem a partida ao vivo para todo o país.

AGENDA SUB-20

Domingo, 30/08
9h – treino na Toca
13h – goleiro Ronaldo participa do programa Grito Rubro-Negro, na Rádio Metrópole

Segunda, 31/08
8h30 – treino na Toca
20h – técnico Hamilton Mendes e os jogadores Gabriel, Rafaelson e Ronaldo vão estar no bate-bola da Rádio Sociedade

Terça, 01/09
8h30 – treino na Toca
10h30 – janela para a imprensa no Barradão

Quarta, 02/09
16h30 – Vitória x Fluminense, final do Brasileiro Sub-20

Ele é o centro das atenções. Rádios e jornais, torcidas do Vitória e adversária. Todos querem falar com o camisa 11 da equipe júnior.

Também, pudera. Autor do gol rubro-negro no empate por 1 a 1 contra o Fluminense, no jogo de ida das finais do Brasileiro Sub-20, Gabriel completa um ano de Vitória neste mês de agosto curtindo a boa fase.

Após o fim da partida no Maracanã, TVs e rádios fizeram fila para entrevistá-lo. Gabriel foi receptivo não só com a imprensa, mas também com os torcedores rubro-negros e sobretudo tricolores.

“Fluminense é meu ex-clube. Tive grande fase lá. Os torcedores lembraram de mim. Só não fiquei porque o Flu não comprou meu passe. Mas tenho carinho por todos”, disse.

Foram mais de 40 minutos de fotos e autógrafos à beira do campo. Os meiões sujos foram dados de presente a um jovem torcedor da equipe carioca que gritava insistentemente seu nome.

“Fiz gol contra eles lá no Maracanã, e ainda assim recebi todo esse carinho e reconhecimento. Isso é muito bom”, coloca Gabriel.

Trajetória
Gabriel, que completou 20 anos no dia do aniversário do clube, 13 de maio, teve seu contrato renovado com o Vitória até 2018.

Mas a estabilidade dada pelo novo acordo é um ponto fora da curva em sua vida no futebol.

O atacante começou no futsal do Vila Nova, escolinha de sua cidade, em Campo Grande (MS), com 7 anos de idade. Na mesma escolinha, migrou definitivamente para o campo cinco anos mais tarde.

Sua primeira chance em um grande clube foi no Grêmio, com 13 anos. “Passei quase dois dias dentro de um ônibus viajando até Porto Alegre com meu tio. Fiquei três semanas fazendo testes lá, mas não fui aprovado”.

Aos 14 anos, surgiu a oportunidade de jogar no Penapolense, no interior de São Paulo, time que, na época, tinha como parceiro o Corinthians.

“Fiquei um ano no Penapolense. O Corinthians gostou de mim, mas eles tinham problema com alojamento e eu não tinha condição financeira de me manter em São Paulo”, recorda.

Dos 13 aos 15 anos, Gabriel também não teve sorte em testes no São Paulo e Atlético Mineiro.

No retorno a Campo Grande, o Guaicurus, time local, acolheu o jogador, e sua vida começou a mudar.

Aos 17 anos, foi campeão e artilheiro do Campeonato Sul-Mato-Grossense Sub-19. O título valeu uma vaga à equipe na Copa São Paulo de Futebol Júnior.

A boa campanha do Guaicurus na copinha rendeu um convite para a Taça BH Sub-20 de 2013.

“Um mês depois da Taça BH, eu já era jogador do Fluminense”, disse Gabriel, que teve propostas ainda do próprio Vitória e do Internacional, antes de acertar com o time carioca.

Ele ficou um ano no Fluminense, até desembarcar na Toca. “Futebol tem dessas coisas. Até pouco tempo atrás, eu era colega de time de quase todos os jogadores do Tricolor que estão fazendo a final contra a gente”.

Se antes Gabriel sonhava em ser jogador de futebol profissional, hoje o sonho é ganhar mais um título pela base do Vitória e ter novas oportunidades na equipe de Vagner Mancini.

“No dia do meu aniversário, este ano, eu estava no banco de reservas da equipe principal no jogo de ida contra o Asa, pela Copa do Brasil, lá em Arapiraca”, lembra.

Ele estrearia no time de cima três dias depois. Foi titular no triunfo por 2 a 1 sobre o Oeste, na segunda rodada da Série B. Voltou a ser titular no empate em 2 a 2 contra o Asa, no Barradão, jogo da volta pela Copa do Brasil.

“Fui bem nesses dois jogos. Mas o time vivia um momento instável dentro e fora do campo. A paciência do torcedor também tava curta. Então, acharam melhor preservar os jogadores da base, e eu acabei voltando para o sub-20”, conta.

Agora, com o Vitória na liderança isolada da Série B e na final do Brasileiro Sub-20, Gabriel espera por novas oportunidades.

“Torço para ter nova chance no time principal e ajudar o Vitória a subir com o título da Série B”, emenda.

Vitória e Fluminense decidem o Brasileiro Sub-20 quarta-feira, às 16h30, no Barradão. Empate sem gols ou um triunfo por qualquer placar dará o título nacional à equipe rubro-negra. O ingresso para a decisão custa R$ 10. Os canais SporTV e ESPN transmitem a partida ao vivo para todo o país.

AGENDA SUB-20

Domingo, 30/08
9h – treino na Toca
13h – goleiro Ronaldo participa do programa Grito Rubro-Negro, na Rádio Metrópole

Segunda, 31/08
8h30 – treino na Toca
20h – técnico Hamilton Mendes e os jogadores Gabriel, Rafaelson e Ronaldo vão estar no bate-bola da Rádio Sociedade

Terça, 01/09
8h30 – treino na Toca
10h30 – janela para a imprensa no Barradão

Quarta, 02/09
16h30 – Vitória x Fluminense, final do Brasileiro Sub-20