Um jogo de muita intensidade é o que Vagner Mancini espera do duelo contra o Fluminense, neste domingo (10), às 16 horas, no Barradão. Após mais um dia de trabalho no Centro de Treinamento Manoel Pontes Tanajura, na tarde desta sexta-feira (8), Mancini compareceu à Sala de Imprensa Jornalista João Borges Bougê, e opinou sobre a partida válida pela 23ª rodada do Brasileiro da Série A.
“O Fluminense é um time muito difícil de se jogar contra, porque ele tem juventude, velocidade e força, e tem jogadores experientes. O Abel (Braga, treinador adversário) é um especialista em montar times ofensivos e o Fluminense não foge à regra. Os times de Abel te agridem o tempo inteiro e nós temos que ter cuidado. É um time extremamente traiçoeiro e que arma em cima do teu erro, jogadas de muita velocidade, que é também um pouco da característica do Vitória. Então, por isso, eu espero um jogo de muitas emoções e a gente, lógico, vai ter que estar atento porque a qualidade do Fluminense é inegável”, comentou.
Será o primeiro jogo do Vitória no Barradão após uma sequência de dois fora de casa, ambos com triunfos pelo placar de 1 a 0, contra Corinthians e Coritiba, resultados que ajudaram a tirar o rubro-negro do Z-4.
O time terá os desfalques do zagueiro Ramon, que vinha jogando improvisado como volante, e do meia-atacante Yago, ambos suspensos: o primeiro com três cartões amarelos e o segundo pela expulsão diante do Coritiba. Fillipe Soutto e Patric, respectivamente, serão os substitutos, confirmou Mancini na coletiva.
O treinador revelou, ainda, que dois jogadores que estavam afastados serão relacionados para a partida. O meia Cleiton Xavier, recuperado de lesão muscular, e o atacante Kieza, submetido a cirurgia no ombro, no dia 4 de julho.
No penúltimo treino para o jogão, Mancini voltou a comandar um coletivo-tático, após o aquecimento com o preparador físico Lucas Itaberaba. O técnico liberou os cinco primeiros minutos para que os jogadores atuassem livremente, mas com a determinação de dar somente dois toques na bola. Depois, Mancini passou a treinar as linhas defensiva e ofensiva e as jogadas de bola parada em escanteios e faltas nas laterais do campo.
Como complemento, na segunda etapa, os meias e os atacantes que iniciarão a partida participaram de um treino de finalização comandado pelos assistentes Flávio Tanajura e Anderson Batatais. Alguns, como Fillipe Soutto, Neílton e Santiago Tréllez, também bateram faltas utilizando a barreira móvel.
Enquanto isso, os jogadores não escalados para iniciar a partida, concluíram as atividades com um treino técnico em campo reduzido, sob comando de Mancini.
Willian Correia correu em torno dos campos, e Carlos Eduardo iniciou a transição com Lucas Penha.