José Ataide


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Toninho Cecilio é o novo treinador do Vitória

Toninho Cecílio é o novo técnico do Vitória. Sua contratação foi anunciada no final da tarde desta segunda-feira e será apresentado pelo presidente Alexi Portela Júnior nesta terça-feira, às 14h30, no Centro de Treinamento Manoel Pontes Tanajura. Com ele virá o assistente técnico Gilberto Nascimento, o Betinho.

O afastamento de Ricardo Silva foi anunciado no início da tarde desta segunda-feira, após a chegada do time do Rio de Janeiro. Ricardo ficará de férias e no retorno reassumirá a função de assistente técnico. Ele ficou sete meses e oito dias na direção do rubro-negro, foi tetracampeão baiano e levou à final da Copa do Brasil. No total, comandou o time em 54 jogos, com 28 triunfos, 11 empates e 15 derrotas, 59% de aproveitamento.

Toninho Cecílio
Ex-jogador do Palmeiras, onde iniciou a carreira, Toninho Cecílio como técnico comandou o EC Paraguaçuense (Série A2 do Campeonato Paulista) em 2002, o Fortaleza (interinamente) nos anos de 2005 e 2006, o Guaratinguetá (Série A1 do Campeonato Paulista) em 2007, foi terceiro colocado este ano com o Grêmio Prudente no Campeonato Paulista da Série A1 (87,7% de aproveitamento), e estava treinando o Grêmio Prudente no Campeonato Brasileiro, ocupando a 14ª posição, com três triunfos, seis empates e quatro derrotas.

Antônio Jorge Cecílio Sobrinho nasceu no dia 27 de maio de 1967 e além de técnico já exerceu a função de gerente de futebol de Portuguesa Santista, Fortaleza e Palmeiras, onde ficou de 2007 a 2009.

Explicação
Na entrevista coletiva na sala de Imprensa Jornalista João Borges Bougê, o diretor Carlito Arine explicou a saída de Ricardo Silva. “O principal (motivo) foi o momento do Vitória que precisa retomar os resultados. Infelizmente, depois dos últimos três jogos os resultados não vieram, e chega a uma situação que você tem que tomar uma decisão. A gente espera que a chegada de Toninho venha acrescentar e o time retomar o caminho das vitórias, principalmente no Campeonato Brasileiro, onde a equipe vive uma situação de risco. Estamos em sinal de alerta”, disse, lembrando a posição atual do rubro-negro, 16º colocado, um ponto a mais que o primeiro da zona de rebaixamento.

Sobre a escolha do treinador e a saída de Ricardo Silva, que se reuniu com o presidente no início da tarde, Carlito Arine falou: “Foi um consenso (a contratação) entre o presidente e a diretoria. Toninho é um treinador que a gente conhece, sabe da sua capacidade, e dentro do momento atual do Vitória a gente buscou um nome que se encaixaria na necessidade. Deixar claro também o trabalho do professor Ricardo, campeão baiano e que levou o Vitória à final da Copa do Brasil. Foi um trabalho muito bom, mas no futebol existem momentos que tem que trocar. A conversa que existiu entre o presidente e o próprio treinador foi muito boa no sentido de um consenso entre ambas as partes. E quero deixar bem claro, repito, a continuidade de Ricardo no clube”.

Carlito Arine disse ainda que a decisão do desligamento de Ricardo Silva ocorreu depois da derrota por 1 x 0 para o Vasco, domingo, em São Januário. “Foi feito tudo feito dentro de uma lealdade, sinceridade e um respeito ao treinador Ricardo”.

A Carreira
Como jogador, Toninho Cecílio iniciou no Palmeiras em 1984 no Sub-17 e ficou no clube até 1992, transferindo-se para o Botafogo do Rio. No mesmo ano defendeu o Cruzeiro (MG) e em 1994 saiu pela primeira vez do país para jogar no Cerezo Osaka, do Japão, permanecendo até 1995.

Retornou em 1996 para o Brasil e assinou com o Coritiba (PR). Um ano depois começou a peregrinar pelo futebol do interior de São Paulo: São José e União São João de Araras (97), Portuguesa Santista (98), Etti Jundiaí – hoje Paulista de Jundiaí – nos anos de 1999 e 2000 até encerrar a carreira no Santo André em 2001. Somente não foi capitão em duas equipes: Cerezo Osaka e Cruzeiro.

Defendeu a Seleção Brasileira em 1990 sob comando de Paulo Roberto Falcão, atual comentarista da RBS (Rede Brasil Sul/Globo), e a Seleção Paulista em 1987, 1990 e 91.
Em 1994 foi convocado para a seleção da Região Oeste no Japão e em 1995 para a seleção de estrangeiros da 1ª Divisão do Japão.

Ainda como jogador foi campeão da Copa Euro América pelo Palmeiras (91) e em 94 campeão pelo Cerezo Osaka.