O caso começou em 2016, em momento de litígio entre Flamengo e a Ferj. Na época, o presidente da Ferj, Rubens Lopes, ofendeu Bandeira em reunião na entidade. Rubinho, como é conhecido, fez pedido de desculpas na Justiça e os ânimos se acalmaram há um tempo. O vice-presidente jurídico do Flamengo, Flavio Willeman, justificava o pedido do Flamengo na Justiça desta maneira:
– O Flamengo busca uma decisão judicial que o declare como detentor do direito de exploração da publicidade nos estádios em que for atuar, o que lhe garante, por consequência, o direito de negociar diretamente com as empresas interessadas, sem a necessidade de intermediação da Federação. Esse direito é extraído da Lei Pelé, como decorrência do direito de arena. É pleito antigo do Flamengo e de interesse de todos os clubes, creio, não obtido de forma amigável – afirmou Flávio Willeman, vice-presidente jurídico, em setembro de 2016.
O Flamengo ganhou liminar para explorar placas de publicidade no Carioca, com multa de R$ 50 mil caso a Ferj não cumprisse, ainda no fim de 2016. Depois, a Ferj logo retomou o direito. Em outubro de 2017, decisão da 44ª Vara Cível extinguiu o processo. O Flamengo logo recorreu.
Nas últimas movimentações do caso, em julho 2018, decisão da 21ª Câmara Cível do Rio determinou que o direito de exploração econômica das placas publicitárias afixadas ao redor de campo de futebol pertence à Federação de Futebol do Estado do Rio. As duas partes entraram com embargos de declaração. Agora, com outra negativa ao Flamengo, o clube vai ao Superior Tribunal de Justiça.