José Ataide


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Léo carregado e união reforçada: os bastidores da festa do Flu

A cena dos jogadores se atirando no gramado, após o apito final, foi apenas o primeiro reflexo do desgaste do confronto com a LDU na altitude de 2.850 metros de Quito. No vestiário do Casa Blanca, a continuação: atletas com batimentos cardíacos acelerados, sofrendo de intensas dores de cabeça e recorrendo ao cilindro de ar.

Léo foi um dos que mais sofreu. Ficou bom tempo sentando respirando oxigênio. Precisou ser carregado para formar a roda da oração. Antes dela, o presidente Pedro Abad, ao agradecer pela classificação às quartas de final da Sul-Americana, chorou ao lembrar das derrotas para a LDU.

– Ali não era o presidente, era um torcedor. O que estava na arquibancada nas duas finais que perdemos. Agora, com um time de meninos, de gente muito nova e muito criticado, passamos. Da mesma forma que a gente ganhou do Vasco pela primeira vez no Maracanã novo, eliminamos a LDU. Na altitude. Não tem como não se emocionar – detalhou o dirigente.

Fonte:ge