O meia-atacante Kaká se apresentou à seleção brasileira nos Estados Unidos bastante empolgado com a nova chance dada pelo técnico Dunga e afirmou nesta segunda-feira que pelo menos no curto prazo ainda tem muito a acrescentar ao time.
O jogador de 33 anos, que conquistou o pentacampeonato mundial em 2002, foi convocado para os amistosos contra Costa Rica e EUA, em setembro.
“É muito bom; estou muito feliz e espero aproveitar bem essas oportunidades que eu vou ter. Há esses dois amistosos e mais quatro jogos este ano e espero estar neles”, disse Kaká ao se apresentar no hotel onde o Brasil está hospedado para os amistosos nos EUA.
“Há uma competitividade muito grande no futebol brasileiro e ninguém pode se acomodar. Todo mundo tem vontade de voltar”, completou.
O meia, atualmente no Orlando City, da liga norte-americana de futebol, afirmou que seu ciclo não está se encerrando na seleção e acredita que com longa bagagem e experiência pode ajudar Dunga para montagem do time para a Copa da Rússia em 2018.
“Estou super disposto e gostaria muito porque acredito que no curto prazo ainda tenho muito a acrescentar para seleção“, disse ele a jornalistas. “Com experiência, maturidade, e depois de tudo que conquistei, ainda tenho vontade e disposição. O curto prazo vai determinar o quanto ainda posso acrescentar para a seleção“.
As eliminatórias para o Mundial começam neste ano e o Brasil terá pela frente Chile, campeão da Copa América, e Venezuela nos primeiros jogos.
Kaká traçou como meta ir bem nos amistosos do Brasil contra Costa Rica e Estados Unidos, nos dias 5 e 8, mas acha que pode participar da caminhada do Brasil rumo à Copa de 2018.
Kaká já tinha sido chamado no ano passado para os amistosos do Brasil contra Argentina e Japão na Ásia e depois não foi mais lembrado. “Acho que estou até melhor agora do que naquela época (que jogava pelo São Paulo). Estou fisicamente melhor, treinei bem, não tive nenhuma lesão. Acho que estou melhor fisicamente, tecnicamente e mais experiente também”, destacou o meia.
(Reuters)