José Ataide


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Jean é apresentado e revela: “Sempre simpatizei pelo Vitória”

“Eu sou são-paulino, passei 10 anos de minha carreira dentro do São Paulo e é inevitável que você não torça pelo clube. Mas aqui na Bahia, eu sempre simpatizei pelo Vitória. Tanto é que foi o primeiro clube no qual eu vim fazer teste”.

Revelando sua simpatia pelo Vitória, o zagueiro Jean, a mais nova contratação rubro-negra, foi apresentado na tarde desta terça-feira. “Eu tinha 13 anos, cheguei a fazer teste no Vitória e fiquei dois meses. Fui dispensado e acabei viajando para São Paulo, fiz teste no São Paulo e acabei me formando na base”, acrescenta.

Disposto, garante estar pronto para jogar terça-feira, contra o Duque de Caxias, no Barradão. “Eu vinha treinando normal no Flamengo e fiquei fora dos treinamentos no final de semana. Por problemas pessoais acabei pedindo uma liberação para o Vanderley (Luxemburgo, técnico do Flamengo), fiquei sexta-feira, sábado e domingo sem treinar e voltei segunda-feira pela manhã. Já me sinto bem, mas acredito que com três ou quatro treinamentos esteja pronto”.

Jean teve poucas chances no Flamengo depois que Luxemburgo assumiu, tendo disputado sua última partida este ano no dia 3 de agosto, contra o Cruzeiro. “Ano passado foi bem complicado pelas mudanças de treinadores, mas acabei tendo boas oportunidades e fiz bons jogos. Com a chegada do Vanderley acabei não tendo muitas oportunidades e não sei o real motivo. Ele tem as preferências dele. Foi uma passagem de aprendizado, mas não fui muito feliz”.

Jean já participou normalmente dos treinamentos desta terça-feira. Pela manhã, foi exigido mais na parte física, e à tarde treinou no coletivo realizado no Estádio Barradão, formando inicialmente dupla com Reniê, também nascido em Feira de Santana, e depois com o júnior Alan Henrique.

O zagueiro confirmou seu desejo de jogar somente mais uma temporada e encerrar a carreira em dezembro de 2012. “Espero levar o Vitória de volta à elite e encerrar a carreira jogando o Brasileiro do ano que vem”, confirma.

Dos cinco anos na Rússia, as boas recordações são a esposa, que é russa, e o dinheiro que ganhou.