Desgastado, o gramado das duas pequenas áreas do campo do Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, foi poupado neste domingo durante os treinos de reconhecimento realizados pelas seleções de Brasil e Camarões, que vão se enfrentar na segunda-feira no local.
A seleção brasileira realizou uma atividade em campo reduzido com duas balizas móveis posicionadas sobre as linhas das grandes áreas, enquanto os camaroneses, que entraram em campo antes, treinaram com as duas traves oficiais do campo isoladas por faixas e cones.
Visualmente o gramado tinha sinais de desgaste em frente aos dois gols. Funcionários trabalharam em outras partes do campo antes do treino do Brasil para melhorar o estado do gramado.
A grama do estádio de Brasília foi alvo de críticas na Copa das Confederações do ano passado, quando o local recebeu apenas uma partida. De acordo com a Fifa, se tivesse que receber um segundo jogo daquele torneio o campo não estaria em condições.
A partida Brasil x Camarões será a terceira da Copa do Mundo no Estádio Nacional Mané Garrincha, após Suíça x Equador e Colômbia x Costa do Marfim. A arena ainda vai receber mais quatro jogos do Mundial, incluindo a decisão de terceiro lugar.
Apesar da restrição para treinar nas áreas, o jogador camaronês Edgar Salli elogiou o gramado após a atividade. “Não há nenhuma preocupação, o gramado está muito bom”, disse a repórteres.
(Reuters)
Os gramados de outros estádios da Copa do Mundo também têm sido motivo de preocupação.
Neste domingo, o técnico do Chile, Jorge Sampaoli, decidiu não levar seu time para fazer o reconhecimento da Arena Corinthians e criticou as condições do campo para a partida de segunda-feira contra a Holanda em São Paulo.