José Ataide


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Goleiro pega três pênaltis, elimina Portugal e põe sul-americanos na final

O JOGO

Não é preciso muito esforço para encontrar uma palavra que faça jus à atuação do grande herói do duelo entre Chile e Portugal nas semifinais da Copa das Confederações: basta recorrer ao seu nome. Após 120 minutos em que as estrelas em campo deixaram um pouco a desejar com um empate em 0 a 0 na Arena Kazan, nesta quarta-feira, Claudio Bravo chamou para si a responsabilidade, defendeu três pênaltis e classificou sua equipe apara a grande decisão, em São Petersburgo, no próximo domingo. Vidal, Aránguiz e Sánchez converteram suas cobranças para os chilenos, e Quaresma, Moutinho e Nani pararam nas defesas do arqueiro adversário.

TENSÃO NO AR NO SEGUNDO TEMPO

O começo do segundo tempo alternou bons momentos das duas equipes. Portugal conseguiu pressionar, mas não teve espaço para finalizar. O Chile foi mais efetivo e perdeu uma chance com Vidal cabeceando por cima, aos oito, e uma finalização de Vargas defendida lindamente por Rui Patrício, aos 11. Os lusos conseguiram responder na sequência com seu astro, CR7, batendo forte e vendo Bravo defender. A partida ficou corrida, com muitas recuperações de bola no meio de campo e poucos ataques proveitosos. Cristiano tentou finalizar de novo aos 26, mas foi travado por Vargas e viu a bola passar bem perto do gol. A tensão ficou clara na atmosfera da partida com o passar dos minutos e a aproximação de uma prorrogação. CR7 teve outra chance aos 39, cabeceando para fora.

CHILE PÕE DUAS BOLAS NA TRAVE

Portugal tentou tomar a iniciativa no começo da prorrogação, e o Chile tentou manter a marcação sob pressão na medida do possível. A grande chance – talvez do jogo – veio aos cinco minutos, quando Alexis Sánchez subiu e testou firme, mirando o canto de Rui Patrício. A bola pegou efeito e saiu ao lado do gol, bem perto da trave, arrancando suspiros de lamento de um lado, e de alívio do outro. Portugal tentou controlar o jogo no restante do primeiro tempo extra, mas no começo da etapa final viu o Chile crescer. Os chilenos tiveram nova chance com Alexis, que caiu na área ao ser pisado por José Fonte. Os sul-americanos reclamaram, mas o árbitro mandou o jogo seguir, aparentemente sem receber qualquer aviso do árbitro assistente de vídeo (VAR). A pressão chilena seguiu a ponto de Vidal chutar na trave, e, no rebote, Martin Rodríguez acertar o travessão. Os lusos ficaram nervosos e tiveram dificuldade de segurar o adversário, que tentou se aproveitar para conseguir um gol no apagar das luzes, mas não conseguiu.

Fonte:GE