Depois de muito tempo sem postar uma coluna de opinião, venho pra deixar registrado algo que vem sendo muito comentado pela torcida do Bahia: Ramires. Ou “melhor”: Eric Ramires.
Menos de um ano atrás, no dia 5 de setembro de 2018, Ramires surgia como uma grata surpresa no jogo contra o Sport. Mobilidade, personalidade e a malemolência com a bola no pé chamaram a atenção naquele jogo e em toda a sequência da temporada. Os olhos do mundo todo em cima do jogador eram inevitáveis.
Surgiram especulações, sondagens e observações de diversos clubes ao redor do mundo. Ao fim do ano, Ramires teve as férias reduzidas para representar a Seleção Brasileira sub-20 e passar por um fiasco. Dali, tudo mudou. No começo, aparentemente para melhor.
Ramires se tornou Eric Ramires. Segundo o clube, um pedido do próprio jogador. As camisas 6 e 18 do ano passado se tornaram a sempre diferenciada camisa 10. Eric deixou de ser a promessa e virou o Salvador da Pátria num estalar de dedos.
A partir daí, surgem os problemas. Em um posicionamento diferente dentro do campo, Ramires já não performou como no ano anterior. Mesmo assim, as sondagens, especulações e o medo da torcida em perder a sua joia continuavam. Veio Roger Machado e o baque veio junto. Ramires no banco de reservas e o questionamento sobre o que aconteceu com o jovem atleta.