Guilherme Caribé não conseguiu realizar seu sonho olímpico de nadar abaixo dos 48 segundos e chegar à final dos 100m livre. Em sua estreia na Olimpíada de Paris-2024, o nadador terminou na décima colocação, muito perto da meta. Depois de se garantir nas semifinais com 48s35, melhorou bastante a marca, com 48s09 em sua bateria, fechando em quinto. Acabou superado por outros seis competidores da segunda semifinal.
Após a forte prova, Caribé era um misto de alegria e frustração. Apesar de celebrar a posição final em sua primeira Olimpíada, o nadador admitiu que ficou aquém do tempo esperado e planejado – ainda nada os 50m livre.
“A prova não foi realmente o que eu estava esperando. Todo mundo queria que saísse esse 47, mas dei tudo de mim, não sobrou nada ali no final da prova” lamentou Caribé. “Fiz o que dava no momento. E 48s09 não é resultado ruim, mas desta vez não foi suficiente para entrar na final.”
O australiano Kyle Chalmers foi o melhor da primeira semifinal, com 47s58, seguido pelo húngaro Nandor Nemet, com 47s61 e o francês Maxime Grousset, com 47,63. Mesmo em quarto, o americano Chris Giulian se garantiu, com 47s72. Quem chega à final com a melhor marca é o chinês Zhanie Pan, com47s21, seguido do romeno David Popovici (47s66), e do americano Jack Alexy (47s68). A última vaga na decisão foi do alemão Josha Salchow, com 47s94.
“Não posso dizer que estou triste pelo resultado, meus primeiros Jogos Olímpicos e garantir uma semifinal, Top 10 do mundo. Então, é levantar a cabeça, apreciar esse momento que estou vivendo na vida e bola para frente que ainda tem os 50 livre”, disse, já focando em sua segunda prova em Paris.