O Superclássico das Américas, disputado na noite desta quarta-feira, no Estádio Mário Alberto Kempes, em Córdoba, entre Brasil e Argentina foi a baixo das expectativas e terminou empatado por 0 a 0. No próximo dia 28, as seleções voltam a se enfrentar em Belém, no estádio do Mangueirão, a partir das 21h50.
Ao final do segundo jogo, o time que somar o maior número de pontos nos dois jogos ficará com o troféu Nicolás Leoz, criado pelo artista uruguaio Carlos Páez Vilaró. Com o empate nesta primeira partida, ninguém abriu vantagem. Se a igualdade no placar persistir no segundo jogo a taça será disputada em cobrança de penalidades.
Em 23 jogos válidos pela Copa Roca, que a partir de 2011 passou a se chamar Superclássico das Américas, a Seleção Brasileira venceu 14, empatou três e levantou o caneco em sete oportunidades. A seleção Argentina, treinada por Alejandro Sabella, que atuou pelo Grêmio no anos 80, conquistou o torneio por três vezes.
Na trave…e só!
O Superclássico das Américas começou a mil por hora e com a Argentina botando pressão na Seleção Brasileira. Logo aos seis minutos os hermanos quase abriram o placar com o atacante Boselli. Papa recebeu de Zapata na esquerda, passou pelo Danilo e cruzou para o meio da área, Boselli virou de primeira, mas jogou a bola por cima do gol de Jefferson.
Com total domínio no meio-campo, a Argentina conseguiu armar boas jogadas pelas laterais, por onde chegou mais uma vez com perigo aos 11 minutos. Canteros cruzou da direita e Boselli apareceu sozinho, no segundo pau, para finalizar com muito perigo, pela linha de fundo, assustando o goleiro Jefferson.
A partir daí os brasileiros começaram a sair mais para o jogo e equilibrar a partida. No melhor estilo Neymar, o atacante entrou na área hermana e passou por dois zagueiros. Ele cruzou a bola, da esquerda opara a direita, onde Leandro Damião chegou batendo e acertando a trave do goleiro Orión
A Argentina respondeu em seguida. Aos 14 minutos, Pillud esticou para Fernández, na direita, que conseguiu cruzar, no limite da linha de fundo. Boselli, mais uma vez, fechou pelo meio da zaga brasileira e escorou com muito perigo, mas a bola passou à esquerda de Jefferson.
Na sequência, o atacante mais perigoso da seleção argentina foi substituído, devido a uma fisgada na coxa direita. Com isso, os hermanos não criaram mais nenhuma grande chance, pois perderam a referência no ataque. A Seleção Brasileira teve mais posse de bola, mas esbarrou na ótima atuação dos volantes e da defesa argentina.
Burocrático…
Na segunda etapa as seleções não repetiram o bom futebol apresentado no inicio do primeiro tempo. Com um futebol burocrático e de valorização da posse de bola, Brasil e Argentina praticamente não ofereceram perigo aos goleiros adversários.
Na melhor oportunidade da argentina no segundo tempo, aos nove minutos, o atacante Gigliotti recebeu dentro da área e na hora do chute acabou escorregando, facilitando a recuperação da zaga brasileira. Na sequência, os hermanos perderam o outro atacante titular. Martínez sentiu uma contusão na virilha e saiu de campo, aos 13 minutos.
Apesar de ter a maior posse de bola, o Brasil só levou perigo nas bolas paradas. Aos 20 minutos, Ronaldinho Gaúcho, em cobrança de falta, arriscou da intermediária e obrigou o goleiro Orión a fazer boa defesa.
Após os 30 minutos o Brasil acelerou o jogo e conseguiu mais duas oportunidades. A primeira foi uma verdadeira pintura, com Leandro Damião, aos 31 minutos, dando uma carretilha no zagueiro Canters e tocando por cobertura, mas a bola tocou no trave e a zaga afastou o perigo.
Aos 35 minutos, em nova cobrança de falta de Ronaldinho Gaúcho, o goleiro Orión fez grande fesa, salvando a seleção Argentina de levar o gol. Mas foi só. Na sequência o Brasil diminuiu o ritmo e a Argentina não se arriscou mais.
Argentina |
0
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x |
0
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Brasil |
Assistentes
Patricio Basualto-CHI e Carlos Astraza-CHI
Argentina
Agustín Orión;
Sebá Dominguez, Cellay e Desábato;
Pillud, Héctor Canteros, Augusto Fernandéz, Victor Zapata e Emiliano Papa;
Juan Manuel Martínez (Mouche) e Boselli (Gigliotti)
Técnico: Alejandro Sabella
Brasil
Jefferson;
Danilo, Dedé, Rever e Kleber;
Ralf, Paulinho (Casemiro) e Renato Abreu (Oscar);
Neymar, Leandro Damião e Ronaldinho.
Técnico: Mano Menezes