José Ataide


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Ao contrário da

Parque Olímpico na Barra da Tijuca(Reuters) – O ministro do Esporte, George Hilton, afirmou que o país está no caminho certo na preparação para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, e está confiante que o evento vai deixar um legado, ao contrário do que aconteceu com a Copa do Mundo.

Após o Mundial do ano passado, muitos dos 12 estádios construídos ou reformados para o torneio estão sem uso, o que levanta dúvidas sobre a utilização dos locais da Olimpíada.

“Diferentemente da Copa do Mundo, estamos deixando um legado”, disse Hilton em entrevista na redação da Reuters na quarta-feira, através de um intérprete.

“Nós estamos construindo áreas de treinamento em todo o país, de modo que não estamos só construindo locais de competição para os atletas, mas também para qualquer iniciante que queira ser um atleta.”

“Estamos criando o que chamamos de centros esportivos de iniciação, que são ginásios onde crianças podem aprender até 20 esportes diferentes… então, crianças de áreas mais pobres podem ir e aprender esportes”, completou.

O ministro, que assumiu a pasta neste ano ao substituir Aldo Rebelo, responsável pela coordenação dos preparativos para o Mundial, disse que todos os locais estão agora no cronograma e que confia que os Jogos serão produzidos dentro do orçamento de 13 bilhões de dólares.

Um dos obstáculos enfrentados pela organização da Olimpíada é a limpeza da Baía de Guanabara, onde será realizada a competição de vela. Recentemente, a Lagoa Rodrigo de Freitas também apresentou um problema ambiental, com cerca de 50 toneladas de peixes mortos no local onde ocorrerão as provas de remo e canoagem.

“O governo (do Rio de Janeiro) está trabalhando muito duro para limpar a poluição das águas e acabamos de saber que eles construíram 14 barreiras ecológicas adicionais para evitar a poluição, por isso temos a certeza de que o governo do Rio de Janeiro vai fazer o seu trabalho”, afirmou.